O Evangelho de Cristo é a mensagem central da fé cristã, que transforma vidas e molda a maneira como os cristãos vivem, amam e servem a Deus e ao próximo. Por isso, conhecer os princípios do Evangelho é fundamental para vivermos de acordo com os ensinamentos de Cristo.
Jesus resumiu a essência desses princípios em dois mandamentos principais: o Grande Mandamento, que nos chama a amar a Deus de todo o coração e ao próximo como a nós mesmos (Mateus 22:37-39), e a Grande Comissão, que nos envia a fazer discípulos de todas as nações, ensinando-os a obedecer a tudo o que Ele nos ordenou (Mateus 28:19-20).
No Brasil, onde a fé evangélica tem se fortalecido, é crucial que os cristãos compreendam profundamente os princípios do Evangelho para viver de maneira alinhada com os valores do Reino de Deus.
Aqui estão 12 princípios do Evangelho que todo cristão precisa conhecer.
1. A Salvação pela Graça
O primeiro princípio do Evangelho que quero apresentar é a salvação pela graça.
A Bíblia mostra de forma clara que todos os seres humanos são pecadores e estão separados de Deus. Como está escrito em Romanos 3:23: “Pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus”.
Como não podemos conquistar nossa própria salvação, pois o salário do pecado é a morte. Somente um sacrifício perfeito poderia satisfazer a justiça de Deus.
Então, Jesus veio como homem, viveu uma vida sem pecado e, ao morrer na cruz, pagou o preço por nossos pecados. Ele foi o sacrifício perfeito que nos reconcilia com o Pai.
Portanto, em Cristo, Deus oferece a salvação gratuitamente a todos os que creem. Como está escrito em Efésios 2:8: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isso não vem de vós, é dom de Deus.”
2. A Centralidade de Cristo
Outro princípio do Evangelho, resgatado durante a Reforma Protestante, é o “Sola Christus” – Somente Cristo.
Isso significa que, além de sermos salvos pela graça, somente Jesus Cristo é a fonte única de nossa salvação. Sua morte, ressurreição e ascensão restauram a relação do ser humano com Deus.
Assim, a fé evangélica não pode ser baseada em rituais, boas obras ou qualquer outro mediador, pois Cristo é o único caminho para a reconciliação com o Pai e, portanto, não há outro nome pelo qual possamos ser salvos. (Atos 4:12)
Como Ele mesmo afirmou em João 14:6: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim.” É através d’Ele, e somente por meio d’Ele, que encontramos a salvação e a vida eterna.
3. Arrependimento de Pecados
O arrependimento de pecados é um dos princípios fundamentais do Evangelho e essencial para a vida da Igreja.
Ele representa o primeiro passo para uma transformação genuína, que envolve uma mudança de mente e coração, deixando o pecado para trás e abraçando a nova vida em Cristo.
João Batista, precursor de Jesus, pregava constantemente sobre a necessidade de arrependimento como preparação para o Reino de Deus, dizendo: “Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo” (Mateus 3:1).
De forma semelhante, Jesus, ao iniciar Seu ministério público, também enfatizou a importância do arrependimento. Ao anunciar o Reino de Deus, Ele convidou todos a se arrependerem e viverem segundo a Sua vontade: “Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus” (Mateus 4:17).
Acredito firmemente que o arrependimento é a chave para receber a graça de Deus, tanto no início da nossa conversão a Cristo quanto durante toda a nossa jornada cristã.
Além disso, desde os primeiros dias da Igreja, a mensagem do arrependimento tem sido proclamada como essencial para a salvação, como lemos em Atos 2:38: “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados.”
4. A Obediência à Palavra de Deus
A obediência à Palavra de Deus é um dos princípios do Evangelho fundamentais e uma marca distintiva da vida cristã. Ela é o próximo passo natural após o arrependimento.
Ou seja, quando uma pessoa se arrepende, ela se afasta do pecado e se volta para Deus, iniciando uma nova vida em Cristo. A obediência, então, se torna a expressão prática dessa transformação interna.
A obediência não é uma imposição, mas uma resposta ao amor de Deus e à mudança que Ele operou no coração do crente. Como Jesus afirmou: “Se me amais, guardai os meus mandamentos” (João 14:15). A obediência, portanto, não é apenas uma obrigação, mas uma evidência de que a verdadeira conversão aconteceu, e que o cristão deseja viver de acordo com a vontade de Deus.
Assim como o arrependimento marca o início da jornada com Cristo, a obediência é a maneira como o crente continua a crescer na fé e a se tornar mais parecido com Cristo.
Ela demonstra que a pessoa não apenas mudou de direção, mas agora caminha com firmeza nos passos de Jesus, buscando cumprir Sua vontade em todas as áreas da vida.
5. O Processo de Santificação
A santificação é o processo contínuo em que o cristão é transformado à semelhança de Cristo, pela obra do Espírito Santo.
Apesar de muitas vezes negligenciada na igreja contemporânea, a santificação continua sendo um importante princípio do evangelho. Em 1 Tessalonicenses 4:3, está escrito: “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação.” Nossa responsabilidade é colaborar, obedecer e permitir que Deus nos molde.
Embora a obediência à Palavra de Deus seja um princípio fundamental do evangelho, e um passo inicial após o arrependimento, a santificação vai além: ela é o processo contínuo de crescimento e transformação. A obediência à Palavra, como já vimos, reflete uma mudança imediata de direção ao se voltar para Deus. A santificação, por outro lado, é um caminho diário, em que o cristão busca se tornar mais parecido com Cristo ao longo de sua jornada espiritual.
A santificação é uma obra do Espírito Santo em nós. No entanto, a Bíblia nos exorta a buscá-la ativamente: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.” (Hebreus 12:14) Isso nos mostra que, embora a santificação seja uma benção e não tenhamos nenhum mérito nisso, devemos persegui-la com diligência, pois ela é essencial para nossa comunhão com Deus.
Outro ponto importante é que, ao longo da história da Igreja, Deus tem usado poderosamente pessoas consagradas a Ele. Essas pessoas, por meio de obediência e dedicação, impactaram o mundo de maneira extraordinária.
Em 2 Coríntios 7:1, Paulo nos lembra: “Purifiquem-se de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.” A santificação é uma colaboração entre o cristão e o Espírito Santo, refletindo os princípios do evangelho. Ao buscarmos ser moldados por Deus, Ele nos usa para cumprir Seu propósito na terra.
6. A Importância da Comunidade Cristã
A vida cristã não é solitária. A Igreja, como uma comunidade de crentes, é essencial na caminhada de fé. A Bíblia nos chama a viver em comunhão, edificação mútua e serviço ao próximo. ” E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras” (Hebreus 10:24).
Além disso, a Igreja primitiva, conforme vemos em Atos 2:42, é um exemplo de como essa vida em comunidade deve ser vivida.
Os 4 pilares que sustentam a Igreja descrita em Atos são uma prática viva dos princípios do Evangelho, e estão intrinsecamente ligados ao desenvolvimento de uma comunidade saudável:
- Doutrina dos Apóstolos: O ensino sólido da Palavra de Deus é o alicerce que mantém a Igreja firme nos princípios do Evangelho.
- Partir do Pão: Celebrar a Ceia do Senhor é uma prática que reforça a centralidade de Cristo e o sacrifício que Ele fez por nós.
- Comunhão: Viver em unidade e compartilhar nossas vidas como irmãos em Cristo é um reflexo direto do Evangelho que transforma.
- Orações: A oração coletiva fortalece a Igreja e nos conecta diretamente com a vontade de Deus, sustentando nossa missão.
Esses pilares são essenciais para a edificação da Igreja e para a vivência plena dos princípios do Evangelho em nossa vida cotidiana.
7. Missões
Desde o início de Seu ministério, Jesus nos deu uma missão clara: levar a mensagem da salvação a todas as nações. Como está escrito em Marcos 16:15: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.”
Ou seja, Jesus instituiu o princípio das Missões, que não são apenas uma atividade da Igreja, mas a razão pela qual ela existe.
Por isso, cada um de nós tem a responsabilidade de expandir o Reino de Deus por meio da proclamação do Evangelho, de atos de serviço e de testemunho.
As Missões Transculturais, por exemplo, exigem um compromisso de ir a lugares onde a mensagem de Cristo nunca foi ouvida. Já as Missões Urbanas envolvem alcançar diversas pessoas e culturas dentro dos contextos urbanos. Ambas são expressões da Grande Comissão dada por Cristo.
Evangelismo
O Evangelismo é o primeiro passo no processo de Missões, representando o ato de proclamar a mensagem da salvação.
A Igreja é chamada a ir e pregar a Boa Nova a todas as pessoas, de todas as nações e culturas. Isso envolve não só pregação verbal, mas também uma demonstração prática do amor de Cristo por meio de ações, serviços e compaixão.
Jesus foi claro em Sua missão de evangelizar, e Ele deu a mesma missão a Seus seguidores. Quando Ele disse “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Marcos 16:15), Ele estabeleceu um padrão de compromisso e urgência para a Igreja.
O Evangelismo é um chamado para todos os cristãos, independentemente de onde estejam, a compartilhar a verdade de Cristo e convidar outros ao arrependimento e à vida em Cristo.
Discipulado
O Discipulado, por sua vez, é a continuidade do Evangelismo. Depois que as pessoas ouvem e respondem à mensagem do Evangelho, o próximo passo é o discipulado – o processo de guiá-las a uma vida de obediência e crescimento espiritual em Cristo.
O discipulado envolve ensinar, treinar e equipar novos cristãos para viver de acordo com os ensinamentos de Jesus e para se tornarem agentes de transformação em suas próprias comunidades e, eventualmente, missionários em potencial, como vemos em Mateus 28:19-20.
Discipular é, portanto, um processo contínuo que não se limita ao ato de ensinar a Palavra de Deus, mas também ao cuidado pastoral, ao exemplo de vida e ao encorajamento mútuo dentro da comunidade cristã.
O discipulado é o um princípio do Evangelho essencial para fortalecer os crentes na fé e prepará-los para cumprir sua parte na Grande Comissão.
8. Adoração
A adoração é uma resposta natural ao evangelho. Quando compreendemos a magnitude da salvação em Cristo, a única resposta adequada é adorar a Deus com todo o nosso ser.
A adoração, portanto, é mais do que um ato de louvor em cânticos; ela envolve toda a nossa vida, nossas ações, nossos pensamentos e nossos desejos, sendo uma entrega contínua a Deus.
Como Paulo nos ensina em Romanos 12:1: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” A adoração verdadeira reflete um coração transformado, disposto a viver para a glória de Deus.
Em João 4:24, Jesus diz: “Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.” Isso nos ensina que a adoração não se limita a um lugar ou a uma ação externa, mas envolve uma atitude interna de entrega e sincero amor a Deus. A adoração genuína é aquela que vem de um coração transformado pela obra do evangelho.
Assim, a adoração é um dos princípios do evangelho, pois é a forma como respondemos à revelação de Deus em Cristo, e se reflete em nossa vida diária, à medida que nos submetemos a Sua vontade e glorificamos Seu nome em tudo o que fazemos.
9. A Trindade
A Trindade é o princípio do evangelho que revela que Deus é um só em essência, mas se manifesta em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Compreender esse princípio é essencial para entender a natureza de Deus e como Ele se relaciona conosco e com a Sua Igreja.
Desde o início, a Trindade esteve presente na criação e na obra redentora de Deus. Em Gênesis 1:1, lemos: “No princípio, criou Deus os céus e a terra”, destacando o Pai como o Criador de tudo. Logo em seguida, em Gênesis 1:2, encontramos o Espírito Santo atuando: “O Espírito de Deus pairava sobre a face das águas”, revelando Sua participação ativa no processo criador.
Em Gênesis 1:26, vemos o plano divino sendo desenvolvido: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança.” A palavra “façamos” revela a colaboração da Trindade na criação do ser humano, com o Pai, o Filho e o Espírito Santo trabalhando juntos.
No Novo Testamento, a presença do Filho na criação é afirmada em João 1:1-3: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez.” Aqui, vemos claramente que Jesus, o Verbo, também foi ativo na criação do mundo.
Além disso, Jesus, o Filho, se revela como o meio pelo qual a salvação é realizada, e, por meio do Espírito Santo, Ele continua a habitar e guiar a Igreja. Em João 10:30, Jesus afirma: “Eu e o Pai somos um”, enfatizando a unidade essencial da Trindade.
Compreender este princípio do evangelho é fundamental para nossa fé, pois ele fundamenta como vivemos o relacionamento com Deus e como nos alinhamos à Sua missão no mundo.
10. A Divindade de Cristo
Jesus Cristo, sendo plenamente Deus e plenamente homem, é um dos princípios fundamental do evangelho mais importantes. Porque Sua divindade é crucial para a missão redentora de Deus, pois sem ela não haveria salvação.
Em João 1:14, lemos: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós.” Ao encarnar, Cristo revela a natureza divina de Deus, estabelecendo um dos princípios do evangelho mais essenciais: a união entre o divino e o humano para a reconciliação da humanidade com Deus.
Colossenses 2:9 declara: “Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade.” A totalidade da natureza divina estava em Cristo, evidenciando Sua divindade e sua obra redentora, a qual não poderia ser realizada sem Sua plenitude divina.
Em João 14:9, Jesus diz: “Quem me vê a mim vê o Pai.” Essa revelação não apenas confirma Sua natureza divina, mas também estabelece o princípio do evangelho do único mediador entre Deus e os homens, o que torna Sua obra na cruz essencial para a salvação.
1 Timóteo 2:5 reforça isso, dizendo: “Há um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.” Sem a divindade de Cristo, a reconciliação entre o homem e Deus seria impossível, pois somente um ser divino poderia pagar o preço dos pecados da humanidade.
Portanto, a divindade de Cristo não é apenas um conceito teológico, mas o alicerce do princípio do evangelho, essencial para a nossa fé e para a obra de salvação realizada por Cristo.
10. O Processo de Santificação
A santificação é o processo contínuo em que o cristão é transformado à semelhança de Cristo, pela obra do Espírito Santo.
Apesar de muitas vezes negligenciada na igreja contemporânea, a santificação continua sendo um importante princípio do evangelho. Em 1 Tessalonicenses 4:3, está escrito: “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação.” Nossa responsabilidade é colaborar, obedecer e permitir que Deus nos molde.
A santificação é uma obra do Espírito Santo em nós. No entanto, a Bíblia nos exorta a buscá-la ativamente: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.” (Hebreus 12:14) Isso nos mostra que embora a santificação seja uma benção e não tenhamos nenhum mérito nisso, ainda sim devemos perseguir a santificação, pois ela é essencial para nossa comunhão com Deus.
Outra coisa interessante e que, ao longo da história da Igreja, Deus tem usado poderosamente pessoas consagradas a Ele, que, por meio de obediência e dedicação, impactaram o mundo.
Em 2 Coríntios 7:1, Paulo nos lembra: “Purifiquem-se de tudo o que contamina o corpo e o espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus.” A santificação é uma colaboração entre o cristão e o Espírito Santo, refletindo os princípios do evangelho. Ao buscarmos ser moldados por Deus, Ele nos usa para cumprir Seu propósito na terra.
11. Esperança da Vida Eterna
A vida eterna é uma das promessas fundamentais do Evangelho. Aqueles que creem em Cristo têm a esperança de um futuro glorioso com Deus, além da morte. A ressurreição de Jesus é o fundamento dessa esperança, pois Ele venceu a morte e nos garante a mesma vitória.
Em João 3:16, está escrito: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” Este versículo é um dos pilares que sustentam a esperança cristã, pois nos assegura que a fé em Cristo traz a promessa da vida eterna, que começa aqui e agora, mas se culmina na eternidade com Deus.
A esperança na vida eterna não é uma mera expectativa vaga, mas uma certeza firmada na ressurreição de Cristo. Ele abriu o caminho para que todos que creem n’Ele possam viver para sempre na presença de Deus. A vida eterna, portanto, é o propósito final da salvação e a meta de nossa jornada de fé.
O princípio do evangelho relacionado a vida eterna também nos orienta a viver com uma perspectiva eterna. Enquanto aguardamos a consumação da nossa salvação, nossa vida na terra deve ser uma preparação para a eternidade.
Como cristãos, somos chamados a viver com a esperança da vida eterna em mente, fazendo escolhas que reflitam a promessa da presença eterna com Deus.
12. A Volta de Jesus
A volta de Jesus é a consumação final do plano de salvação de Deus, aonde Ele estabelecerá Seu Reino eterno. Este princípio do evangelho também tem sido bastante negligenciado nos dias atuais.
Entretanto, a expectativa da volta de Cristo é central para a vida do cristão. Ela nos lembra que a história não é aleatória, mas está se dirigindo para um fim glorioso onde Deus será totalmente glorificado e Sua justiça será plenamente manifestada.
A promessa de Jesus de voltar e trazer justiça para a terra é um dos pilares que sustentam nossa fé e nos mantém firmes, mesmo diante das dificuldades do presente.
Em João 14:3, Jesus afirma: “E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim.” Esta promessa traz conforto e esperança para todos os cristãos, pois sabemos que Ele voltará para nos reunir com Ele e restaurar todas as coisas.
Além disso, a volta de Jesus está associada ao juízo final. A Escritura ensina que Ele retornará para julgar os vivos e os mortos, recompensando os justos e condenando os ímpios. Este juízo será justo e imparcial, de acordo com a fé em Cristo e a obediência à Sua palavra.
A esperança da volta de Cristo deve moldar nossa vida e nossa missão. Como cristãos, devemos viver com a expectativa de Sua volta, sendo vigilantes, perseverando na fé e cumprindo a missão de evangelizar e discipular, até o dia em que Ele retornar.
A volta de Jesus é, portanto, a conclusão gloriosa do evangelho. Ela nos dá um propósito firme e uma esperança eterna. Como está escrito em Apocalipse 22:20: “Certamente, venho sem demora.” Esta promessa nos impulsiona a viver de forma digna da nossa vocação em Cristo, com os olhos fixos na eternidade que nos espera.
Perigos de não Conhecermos os Princípios do Evangelho
Ignorar ou negligenciar os princípios do Evangelho pode resultar em uma fé fraca, desorientada ou até distorcida.
A falta de compreensão profunda sobre esses fundamentos pode deixar os cristãos vulneráveis a falsas doutrinas e heresias. Jesus advertiu sobre o perigo de seguir ensinamentos errados, dizendo: “Acautelai-vos, que ninguém vos engane” (Mateus 24:4).
Os cristãos que não entendem os princípios fundamentais da fé cristã correm o risco de viver de maneira superficial, sem discernimento, e de serem facilmente enganados por ensinamentos contrários à Palavra de Deus. Em Efésios 4:14, Paulo afirma: “Para que não sejamos mais meninos, levados ao redor por todo o vento de doutrina, pela cilada dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.”
Além disso, a falta de entendimento sobre os princípios do Evangelho prejudica a missão de evangelizar e discipular, que são essenciais para a expansão do Reino de Deus. Quando a base da fé não é sólida, a tarefa de compartilhar o evangelho de forma eficaz e discipular outros de maneira fiel ao ensinamento bíblico torna-se mais difícil.
Por isso, é crucial conhecer e viver segundo os princípios do Evangelho, para que possamos ser firmes na fé, conduzindo outros à verdade de Cristo e cumprindo a missão dada por Ele.
Conclusão
Os princípios do Evangelho são a base da fé cristã e da vida da Igreja. Eles orientam os cristãos a viverem em conformidade com a vontade de Deus, a compartilharem o Evangelho com o mundo e a se discipularem mutuamente.
Ao abraçar esses princípios, a Igreja cumpre sua missão de expandir o Reino de Deus, impactando o mundo para a glória de Cristo.